sexta-feira, 29 de março de 2013

Sejamos Cireneus!

(...) Ele era um homem comum, que retornava do seu trabalho, quando foi abordado pelos soldados, que lhe impuseram uma tarefa áspera que, no entanto, se tornaria divina.
Do que se tratava, propriamente, aquele homem não sabia...
Que lhe aconteceria, caso não se submetesse, sequer imaginava...
Sabia, contudo, que uma força intensa e especial conduzia-o à obediência.
(...) Ninguém relata se ele se insurgiu ou não. Não há registro de uma qualquer palavra sua. Sabe-se, apenas, que foi o cireneu, que aliviou os ombros do Celeste Condenado, suportando a Sua cruz, durante algum tempo, embora constrangido.
Cirene, sem dúvida, gerou filhos importantes, em sua sociedade, mas, nenhum deles conseguiu o galardão que aquele anônimo trabalhador alcançou, ao co operar com Jesus Cristo, sem sequer conhecê-Lo, naqueles momentos de testemunho e de definição muito graves.
Pensando em Jesus e naquele que O auxiliou, nas estradas escarpadas do Gólgota, pense no ensejo que você pode ter de tornar-se um cireneu dos tempos modernos, aliviando os ombros cansados e feridos de tantos irmãos, que tentam superar as próprias dificuldades, nos mesmos caminhos em que você está.
Não se faça indiferente. Não deixe que o constrangimento o impeça de servir.
Vá e ajude. É Jesus Cristo que de você necessita, como no passado necessitou daquele homem comum.

Francisco de Paula Vitor, psicografado por J. Raul Teixeira, in Vida e Mensagem

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