quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Mais

O Desafio do Soneto Espírita

Imagine o que pode brotar de uma jovem mente espírita empolgada com Parnaso e disposta a desbancar ninguém menos que Chico Buarque em técnica poética! Era eu, aos 17 anos. Com aquele jeitão erudito de escrever já incorporado, cismei de fazer um soneto todo em rimas proparoxítonas de verdade! Se o Chico (o Buarque!) era louvado por Construção, que se baseia na premissa de que quaisquer palavras proparoxítonas rimam entre si, qual não seria o resultado de um texto em que mágica rimasse com trágica, e não com sólido, nem com lógico. Ainda mais com rimas ricas e temática espírita... O produto final dessa ousadia juvenil foi batizado de Excelsa Prática. Levou uns dois meses pra ficar pronto, chegou a ganhar até uns concursos de poesia na época e fica agora à disposição para a crítica no link abaixo!

http://espiritodearte.blogspot.com/2008/07/conteudo-extra.html

Romário

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Paul McCartney psicografa George Harrison?

A notícia nem é tão nova. Mas continua atual. Como tudo o que se refere às relações entre Espiritismo e Arte! Enquanto preparava canções inéditas para o álbum Chaos and Creation In The Back Yard (2005), Sir Paul McCartney disse à BBC News ter vivido uma experiência curiosa. Especialmente durante a composição de Friends To Go. Ao ser questionado sobre o significado dessa letra, ele disse que não sabia, por achar que não era o verdadeiro autor do trabalho.

"O mais engraçado é que eu senti quase como se fosse George Harrison enquanto escrevia a canção. Eu simplesmente senti: é o George. Então era como se eu estivesse escrevendo - eu era como ele - escrevendo uma de suas canções. Eu apenas escrevi, ela se escreveu muito facilmente porque nem era eu que escrevia." Quer saber como ficou o resultado da inspiração? Eis o vídeo:



E não é o primeiro relato de experiências mediúnicas por parte do ex-Beatle. Em 1995, quando McCartney, Harrison e Ringo Star se reuniram para gravar Free as a Bird, de John Lennon, ele falou sobre a presença do autor da canção entre eles. "Houve vários acontecimentos estranhos no estúdio. Barulhos que não deveriam estar lá e equipamentos fazendo todo tipo de coisas estranhas. Houve um sentimento geral de que John estava por perto", disse à época Sir Paul.

domingo, 18 de janeiro de 2009

A Questão Espiritual em Harry Potter

English Version

Magia, aventura e fantasia barata? Não. Harry Potter é bem mais do que isso. Por trás do que possa parecer, a série mais badalada dos últimos anos é uma história sobre a morte. Medo, dores, luta e superação da finitude são a linha-mestra do enredo infanto-juvenil que cativa milhares de adultos pelo mundo afora.

Palavras da autora, a inglesa J.K. Rowling: "É um forte tema central [da série] - lidar com a morte, sim, e encará-la de frente", diria ela em 2000 à CBC Newsworld. "Meus livros são, em grande parte, sobre a morte. Eles abrem com a morte dos pais do Harry. Tem a obsessão de Voldemort em conquistar a morte e a busca dele pela imortalidade a qualquer preço (...) Eu entendo por que Voldemort quer conquistar a morte. Todos temos medo dela", complementaria a escritora em 2006, à Revista Tatler.

Mas Rowling talvez nem precisasse ter se explicado. Basta uma leitura atenta à obra para perceber que a magia é apenas o pano de fundo. Que a dificuldade de lidar com a morte é que norteia o desenrolar da história. E que ao longo do caminho, a trama acaba apresentando uma série de indícios curiosos para a construção de uma teoria espiritualista própria do universo Potteriano.

Se a morte está na raiz de tudo, a imortalidade da alma é uma certeza no mundo mágico. "Para a mente bem-estruturada, a morte nada mais é do que a próxima grande aventura", diria Albus Dumbledore, o maior bruxo dos últimos séculos, ainda no primeiro volume da obra. E as relações entre os que vão e os que ficam não se quebram com a morte. Pelo menos não de forma integral ou necessária.

Logo no pioneiro Harry Potter and the Philosopher's Stone, o leitor se depara com fotos animadas, pinturas que falam e fantasmas que transitam livremente pela Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Registros vivos de quem passou, que de alguma forma permanecem entre nós.

As fotos são como animações, semelhantes a alguns porta-retratos mais modernos. As pessoas retratadas se movem, sorriem, acenam, mas não vão além disso. As pinturas são mais complexas. Permitem que o morto, ou pelo menos um reflexo dele, se comunique livremente com os vivos. O retratado tem a liberdade de se locomover entre os quadros que ficam no mesmo edifício em que o seu. E, de quebra, ainda pode passear entre todos o quadros que o retratem, em qualquer parte do mundo. Apesar de ele se restringir, na maior parte dos casos, a reproduzir frases e idéias-chave de quando vivo, é possível ver muitos exemplos de uma ação mais livre e elaborada ao longo da trama.

E, por fim, os fantasmas propriamente ditos. Só em Hogwarts são cerca de 20, "impressões de almas que se foram deixadas sobre a Terra", nos dizeres do professor Severus Snape, no sexto livro, Harry Potter and the Half-Blood Prince. Eles se deslocam livremente dentro do castelo, falam, pensam, sentem, aconselham e interagem com os vivos. Mas não representam o destino natural dos mortos: "Só os bruxos", dirá Nearly Headless Nick, um dos fantasmas mais participativos em toda a trama, em Harry Potter and the Order of the Phoenix. Acrescenta a seguir: "Bruxos podem deixar um impressão de si mesmos sobre a Terra, para vagar por onde pisaram quando vivos (...) Mas muito poucos bruxos escolhem esse caminho".

Mas por quê? - é a pergunta que Harry, e nós também, deixamos escapar diante da fala do fantasma. Uma interrogação central para a compreensão do espiritualismo potteriano e que vai abrir nosso próximo artigo sobre A Questão Espiritual em Harry Potter...

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Idéias

O Grande Dilema da Arte Espírita

O maior dilema que os espíritas têm de enfrentar é o da liberdade individual. E, ainda mais que os espíritas, os espíritas artistas. Se eu considero essa doutrina tão santa e verdadeira, como produzir uma obra que venha do meu coração, imperfeito e cheio de mentira, que não venha a macular o que é espírita?

Não foi a toa que Clarice Lispector indagou: “Oh Deus, por que me escolheste para ser espírita e para compreender e saber?"

Depois de se ser salvo por qualquer doutrina - e isso vale para qualquer uma! - torna-se pesado carregar as verdades que te salvaram. Carregar e respeitar como quem reza um terço, como quem deixa a Bíblia exposta num mostradouro na sala, como quem paga promessa. É penoso ter de passar pela igreja e fazer o sinal da cruz em agradecimento perpétuo por alguém que me salvou com sangue, ainda que ele tenha dito que tudo seria mais leve se o seguisse.

Porque se é indiscutivelmente bom ser espírita, me faz uma falta danada ser eu. Uma falta que, de tanta saudade, pesa.

É caridade, e caridade é dever absoluto, divulgar as leis morais reveladas pelo mundo. É dever cristão se apagar em trabalho para escrever em todos os cantos as letras de Jesus. É pecado de traição deixar o espiritismo apenas velado nos meus versos por querer me mostrar mais. Pois é pecado ser egoísta e, assim, ser eu.

Mas é estranho que se faça duelo entre mim e Deus, se Dele sou semelhante, se Jesus pediu para acreditar em minhas forças de ser deus também, se o nosso Jesus espírita era tanto mais deus quanto mais Jesus ele era, porque ele e o Pai eram um.

Deixo registrado aqui meu estranhamento por entender ser a revelação de si mesmo uma forma, talvez a melhor que temos atualmente, de revelar Deus ao mundo. Antes eram as escrituras sagradas, depois foi a própria natureza cientificamente explorada, agora o íntimo revelado.

A mediunidade tem essa força simbólica de nos dizer que uma realidade superior em nós mesmos presente se identifica com os grandes Espíritos que correm nos espaços. Pensamos muito que são eles apenas que nos guiam, mas - me crucificarão por esse pensamento egoísta - que seria do Espírito sem a identificação com os fluidos do médium?

Então, por Deus!, nós temos parte na mediunidade? Temos todos, mais ou menos, parte no que sempre nos foi divino e sagrado? Então, temos em nós matéria-prima para gerar toda poesia e toda dança?

É o velho mal do ser humano que o limita na mesma medida que o expande. Não somos livres para escolhermos ser infelizes, nem há caminho que não chegue a Deus. Não vejo porque falar de coisas que venham escavadas da alma seja menos espírita do que as que são coletadas parnasianamente nas obras básicas. Tudo é espírito, enfim!

Allan Denizard

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

De relance

Culto Ecumênico regado a Espírito de Arte

O Espírito de Arte representa pela primeira vez o espiritismo num culto ecumênico, nessa terça-feira (13/01). O evento faz parte da programação de formatura da turma 2008.2 de Educação Física das Faculdades Integradas do Ceará (FIC). São aguardados formandos, familiares e convidados de todos os credos para a cerimônia, que acontece na sede Via Corpus, localizada na Água Fria, às 19h. O palestrante espírita Nilton Sousa e o pastor evangélico Flávio Sousa também participam do culto.

Novidade sobre o CD de Tarcísio Lima

Começa nos próximos dias uma divulgação mais maciça do show que abre a campanha de pré-venda do álbum duplo Tarcísio Lima canta Doutrina Espírita. Já estão prontos os cartazes e recibos de compra antecipada, que começa oficialmente nos próximos dias 13 e 14 de fevereiro. Na sexta-feira, Tarcísio Lima abre a palestra pública de Divaldo Franco em Fortaleza. O local ainda não está definido. Já no sábado, o músico cearense marca presença no Seminário Jesus & Vida, do orador baiano, no Centro de Convenções. O álbum, que deve ficar pronto em julho, custa R$20,00, com direito a um brinde especial na entrega do produto.

Show em prol do XI Emece

A pouco mais de um mês do evento, a organização do Encontro de Mocidades Espíritas do Ceará parece correr a todo vapor! A temática Família foi definida ainda no começo de 2008, após o descarte do projeto O Espírito Transformador da Arte. O planejamento e as estratégias de abordagem foram delineadas ao longo dos meses, e já houve até ensaio geral com os monitores! Agora, os organizadores do evento preparam um show do Grupo Ame para arrecadar os últimos recursos em prol do XI Emece. A apresentação acontece no próxima dia 07/02, no Centro Espírita Francisco de Assis (R. Senado Catunda, 117, Benfica), às 19h. O ingresso sai por R$5,00!

Você Conhece?

Chaves e os Espíritos Zombeteiros

Quem se lembra desse especial do Chaves, veiculado no Brasil entre 1988 e 1992 com o nome alternativo de Mistério dos Pratos que Desaparecem? A história, na verdade, se divide em três episódios, que giram em torno do aparecimento de pratos vazios no barril do Chaves, todas as noites. Em meio a um surto de sonambulismo que atinge Quico, Seu Madruga e Dona Clotilde, a Bruxa do 71 lança a hipótese de que Espíritos Zombeteiros estariam por trás do mistério dos pratos. É quando vem a idéia de fazer uma "sessão espírita" na casa do Seu Madruga pra tentar descobrir as causas do fenômeno. Acompanhe abaixo a reunião mediúnica mais pirada da história!



E segundo participantes do Fórum Único Chespirito, esse foi apenas um dos vários episódios em que Roberto Gomes Bolañoz, o criador e intérprete de Chaves e Chapolin, abordou sessões mediúnicas em suas séries. Fica a deixa para futuras postagens do Espírito de Arte...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Idéias

Uma breve experiência musical espírita

Sempre gostei de fazer experiências inusitadas. Bolo fofo no leite com Nescau, molho tártaro com refrigerante, areia com sal e açúcar. Algumas eram de comer, outras nem tanto... Depois de velho, ainda coloco o bolo dentro do leite, mas as experiências mais bacanas mesmo são no campo da comunicação. Nada como tirar o rótulo do produto e observar os efeitos inusitados que isso causa...

Foi o que aconteceu dia desses, quando eu estava numa festa com vários amigos. Casa bacana, piscina, sol a pino. Quase todo mundo lá muito chegado a um goró. Nada como tomar uma dentro d'água, jogando carta e conversa fora. Fora o mela-bico, que não me desce, pra mim também estava tudo na paz. A música do lado de fora a todo vapor, variando de Madonna a pagode pra animar a festa.

Foi quando resolvi fazer uma experiência. Peguei um CD de música espírita e botei pra rodar. Era hora do almoço, todo mundo concentrado no churras, nem repararam na mudança. É claro que eu precisava ir ao som o tempo todo, selecionar qual faixa deveria tocar a cada momento, pra coisa não sair pela culatra. O certo é que a certa altura a bebida já tinha ido pra escanteio, e aí veio o primeiro comentário: "Nossa, que coisa maravilhosa isso aqui! Cenário lindo, vento na cara, música agradável...". Naturalmente, ninguém tinha jamais ouvido aquelas músicas. Ficavam só batendo o dedinho ou aproveitando o som pra digerir melhor o rango.

À medida que acabavam as faixas animadas, eu ia gradualmente deixando virem as mais tranqüilas, até um certo limite, pra não dar nas oiça... E as pessoas iam perguntando: "que CD é esse? Bacana essa música..." Ao que eu respondia: "É Alma Sonora, um grupo lá de Curitiba, infelizmente não é muito conhecido...". "Legal, muito boa a música", era a resposta mais comum.

O disco deve ter tocado por uns 40 minutos, até esgotarem as faixas que eu considerava adequadas para aquele público naquele momento. Foi tempo suficiente pra deixar saudade e reclamações quando a música parou. Mesmo assim, optei por colocar outro CD, "normal" mesmo. Já havia explorado tudo o que aquele fantástico exemplar de música espírita tinha a oferecer. Já estava feliz o suficiente por ver, mais uma vez, o que a essência sem rótulo é capaz de fazer. Por ver que a Arte Espírita pode chegar e fazer a diferença em qualquer lugar. Desde que seja produto da sensibilidade, e não da vontade de doutrinar do artista! E que conte com o empurrãozinho de algum aventureiro experimentador, um pouco maluco, mas sensível aos limites que o ambiente impõe...

Romário Fernandes

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mais

Grande Sertão Espírita

Graças a indicação preciosa do companheiro Túlio Villaça, ator e músico espírita do Rio de Janeiro, chegamos a mais um ponto de convergência notável entre espiritismo e arte. Dessa vez, nos debruçamos sobre a vida e a obra de Guimarães Rosa. Para descobrir uma série de declarações e passagens curiosas, que revelam a influência espírita marcante na história desse escritor mineiro.

Vejamos o resultado de pesquisa feita pela equipe do Centro Espírita Léon Denis, compilada na Apostila do 10º Seminário Espírita sobre Literatura e Espiritismo:

Em sua coluna do jornal “O Estado de Minas” de 26 de novembro de 1967, [Guimarães Rosa] confessou que “suas histórias lhe chegavam por vias supranormais.”

Citou como alguns contos e novelas eram escritos. A Buriti, de
Noites do Sertão, escrita em 1948, veio quase completa num sonho, duas noites seguidas.

Em carta ao escritor João Condé, publicada como um dos prefácios de Sagarana, João Guimarães Rosa afirma a respeito da criação do conto Carro de bois: “Aqui, houve fenômeno interessante, o único caso, neste livro, de mediunismo puro. Eu planejara escrever um conto de carro-de-bois com o carro, os bois, o guia e o carreiro. Penosamente, urdi o enredo, e, um sábado, fui dormir contente, disposto a pôr em caderno, no domingo, a história (nº. 1). Mas, no domingo, caiu-me do ou no crânio, prontinha, espécie de Minerva, outra história (nº. 2) – também com carro, bois, carreiro e guia – totalmente diferente da da véspera. Não hesitei: escrevi-a, logo, e me esqueci da outra, da anterior.

Em 1945, sofreu grandes retoques, mas nada recebeu da versão pré-histórica, que fora definitivamente sacrificada.” O autor, na mesma coluna anteriormente citada, publica informações sobre um romance inacabado, intitulado A Fazendeira de Velas, história acontecida no final do século dezenove num sobrado em que cada canto foi imaginado, minuciosamente, numa antiga cidade mineira. A personagem era solitária, sofrida e vivida pelo narrador. Transcreveremos aqui suas próprias palavras: “Mas foi acontecendo que a exposição se aprofundasse, triste, contra meu entusiasmo. A personagem, ainda enferma, falava de sua doença grave. Inconjurável, quase cósmica, ia-se essa tristeza passando para mim, me permeava. Tirei-me de sério medo. Larguei essa ficção de lado. O que do livro havia, e o que a ele se referia, trouxe-me em gaveta.

Mas as coisas impalpáveis andavam já em movimento. Daí a meses, ano-e-meio, ano - adoeci, e a doença imitava, ponto por ponto a do narrador! Então? Más coincidências destas calam-se com cuidado, em claro não se comentam. Outro tempo após, tive de ir, por acaso, a uma casa – onde a sala seria, sem toque ou retoque, a do romanceado sobrado, que da imaginação eu tirara e decorara, visualizado freqüentando-a por ofício. Sei quais foram, céus, meu choque e susto. Tudo isso é verdade. Dobremos de silêncio”

E é claro que todas essas experiências não poderiam deixar de ter um reflexo mais concreto na produção literária de Guimarães Rosa. Algo que pode ser percebido com clareza no clássico Grande Sertão: Veredas. Em especial, no que se refere ao personagem Compadre Quelemém, médium, espírita e conselheiro do protagonista da trama, o cangaceiro Riobaldo. No link abaixo, o lado espírita do Grande Sertão!

http://espiritodearte.blogspot.com/2009/01/contedo-extra.html

domingo, 4 de janeiro de 2009

De relance

Espírito de Arte discute Léon Denis

O Espírito de Arte encerra a semana de homenagens ao filósofo que o Centro Espírita Léon Denis (CELD), de Fortaleza, promove de 6 a 9 de janeiro, sempre às 19h30. Na sexta-feira, o grupo faz uma aborda­gem sobre Léon Denis e a Arte, com debate e apresentação artística. A cada dia, uma palestrante diferente aborda um aspecto da vida e da obra de Denis. Na terça-feira, Jorge Fontelles trata das obras mais conhecidas do autor. Na quarta, Pedro Bar­reto aprofunda detalhes relevantes de sua biografia. Quinta-feira é a vez do presiden­te, recém-eleito, da FEEC, Luciano Klein, destacar o lado orador, que fez de Denis um dos grandes divulgadores mundiais do Espiritismo, na virada do século XIX para o XX. O CELD fica na Rua Emílio de Menezes, 727, bairro Parangaba.

Arte Espírita pra curtir em casa

Que tal começar o ano sentado no sofá de casa, assistindo a um bom DVD de Música Espírita? Nada de amadorismo, nem de doutrinação. É Arte da boa mesmo, feita com qualidade e sensiblidade. Sem deixar nada a desejar em relação ao que tem de bom no mercado audiovisual. O DVD Arte Nascente traz dezesseis faixas com o melhor do repertório gravado ao longo de 20 anos pelo GAN (GO). Mais informações, e-mail para atendimento@gan.com.br. Agora, se você é mais de sentar pra ler um livro, com calma e tranqüilidade, então a pedida é o romance Nova Aurora, do dramaturgo catarinense Rogério Felisbino. A obra foi lançada em 2007, como parte das comemorações pelos 20 anos do NEA (SC), e é baseado em peça homônima de grande sucesso escrita pelo autor. Maiores informações, e-mail para zeh@neartes.org.br!

O Espiritismo e a Cultura Popular

Quem acompanha o Portal Espírito de Arte já sabe da importância que damos ao diálogo entre espiritismo e cultura popular. Foram quatro artigos específicos sobre isso, assinados por Allan Denizard, além de outros posts que tocam de forma mais ou menos direta o assunto. Pois bem, agora é a própria Coordenação de Artes da Federação Espírita do Estado do Ceará que desenvolve uma linha de pesquisa sobre o tema! O trabalho envolve especialistas na área, e promete render frutos concretos em curto espaço de tempo. É aguardar e se encantar com o que vem por aí!