segunda-feira, 9 de junho de 2008

Conteúdo Extra

Trecho do capítulo inicial de O Silmarillion

O início está neste post

Nunca, desde então, os Ainur fizeram uma música como aquela, embora tenha sido dito que outra ainda mais majestosa será criada diante de Ilúvatar pelos coros dos Ainur e dos Filhos de Ilúvatar, após o final dos tempos Então, os temas de Ilúvatar serão desenvolvidos com perfeição e irão adquirir Existência no momento em que ganharem voz, pois todos compreenderão plenamente o intento de Ilúvatar para cada um, e cada um terá a compreensão do outro; e Ilúvatar, sentindo-se satisfeito, concederá a seus pensamentos o fogo secreto.

Agora, porém, Ilúvatar escutava, sentado, e por muito tempo aquilo lhe pareceu bom, pois na música não havia falha. Enquanto o tema se desenvolvia, no entanto, surgiu no coração de Melkor o impulso de entremear motivos da sua própria imaginação que não estavam em harmonia com o tema de Ilúvatar; com isso procurava aumentar o poder e a glória do papel a ele designado. A Melkor, entre os Ainur, haviam sido concedidos os maiores dons de poder e conhecimento, e ele ainda tinha um quinhão de todos os dons de seus irmãos. Muitas vezes, Melkor penetrara sozinho nos espaços vazios em busca da Chama Imperecível, pois ardia nele o desejo de dar Existência a coisas por si mesmo; e a seus olhos Ilúvatar não dava atenção ao Vazio, ao passo que Melkor se impacientava com o vazio. E, no entanto ele não encontrou o Fogo, pois este está com Ilúvatar. Estando sozinho, porém, começara a conceber pensamentos próprios, diferentes daqueles de seus irmãos.

Alguns desses pensamentos ele agora entrelaçava em sua música, e logo a dissonância surgiu ao seu redor. Muitos dos que cantavam próximo perderam o ânimo, seu pensamento foi perturbado e sua música hesitou; mas alguns começaram a afinar sua música a de Melkor, em vez de manter a fidelidade ao pensamento que haviam tido no início. Espalhou-se então cada vez mais a dissonância de Melkor, e as melodias que haviam sido ouvidas antes soçobraram num mar de sons turbulentos. Ilúvatar, entretanto, escutava sentado até lhe parecer que em volta de seu trono bramia uma tempestade violenta, como a de águas escuras que guerreiam entre si numa fúria incessante que não queria ser aplacada.

Ergueu-se então Ilúvatar, e os Ainur perceberam que ele sorria E ele levantou a mão esquerda, e um novo tema surgiu em meio à tormenta, semelhante ao tema anterior e ao mesmo tempo diferente; e ganhava força e apresentava uma nova beleza. Mas a dissonância de Melkor cresceu em tumulto e o enfrentou. Mais uma vez houve uma guerra sonora, mais violenta do que antes, até que muitos dos Ainur ficaram consternados e não cantaram mais, e Melkor pôde dominar.

Ergueu-se então novamente Ilúvatar, e os Ainur perceberam que sua expressão era severa. Ele levantou a mão direita, e vejam! Um terceiro tema cresceu em meio à confusão, diferente dos outros. Pois, de início parecia terno e doce, um singelo murmúrio de sons suaves em melodias delicadas; mas ele não podia ser subjugado e acumulava poder e profundidade. E afinal pareceu haver duas músicas evoluindo ao mesmo tempo diante do trono de Ilúvatar, e elas eram totalmente díspares. Uma era profunda, vasta e bela, mas lenta e mesclada a uma tristeza incomensurável, na qual sua beleza tivera principalmente origem. A outra havia agora alcançado uma unidade própria; mas era alta, fútil e infindavelmente repetitiva; tinha pouca harmonia, antes um som uníssono e clamoroso como o de muitas trombetas soando apenas algumas notas. E procurava abafar a outra música pela violência de sua voz, mas suas notas mais triunfais pareciam ser adotadas pela outra e entremeadas em seu próprio arranjo solene.

No meio dessa contenda, na qual as mansões de Ilúvatar sacudiram, e um tremor se espalhou, atingindo os silêncios até então impassíveis, Ilúvatar ergueu-se mais uma vez, e sua expressão era terrível de ver. Ele então levantou as duas mãos, e num acorde, mais profundo que o Abismo, mais alto que o Firmamento, penetrante como a luz do olho de Ilúvatar, a Música cessou.
Então, falou Ilúvatar e disse:

- Poderosos são os Ainur, e o mais poderoso dentre eles é Melkor; mas, para que ele saiba, e saibam todos os Ainur, que eu sou Ilúvatar, essas melodias que vocês entoaram, irei mostrá-las para que vejam o que fizeram E tu, Melkor, verás que nenhum tema pode ser tocado sem ter em mim sua fonte mais remota, nem ninguém pode alterar a música contra a minha vontade. E aquele que tentar, provará não ser senão meu instrumento na invenção de coisas ainda mais fantásticas, que ele próprio nunca imaginou.

(...)

domingo, 1 de junho de 2008

Nossas músicas

Deixa o Tempo Passar

A música é fruto dos meus constantes questionamentos sobre por que sofremos tanto, atravessamos problemas... É certo que esquecemos tudo das vidas pretéritas, e que anteriormente não tínhamos o conhecimento que temos hoje, mas muitas das nossas imperfeições continuam a nos seguir, por não sabermos superá-las.

Logo no início, a letra ressalta um certo rancor, por não aceitar a necessidade de reparar os erros. É mais cômodo ficar no limbo do que tentar evoluir, talvez por medo de voltar a sofrer mais do que já se sofreu. Essa música "chegou", então, aliviando meu coração no momento de reflexão, e mostrando que não devemos ter medo de viver.

Suzidali Holanda



Nossas músicas

O Auto da Terra do Pé Rachado

Primeiro, já estava pronta a melodia pelas mãos de nossa regente. E, seja pela nordestinidade que ela me passava, seja pela afinidade que tenho com o tema, achei que seria uma moda sertaneja perfeita.

Me passou a princípio uma tristeza de lamento por tudo que há na seca. E esse lamento tomou a melodia inteira. Mas, disseram-me os meus amigos que a música não poderia parar por aí, e eu também assim achava. Sentia que ela não havia terminado. Até porque uma música para ser espírita – temos muito essa discussão no grupo – não poderia parar em um lamento. Só que a vontade de escrevê-la para além de um lamento veio mais pela vida transbordante da própria música do que por esses argumentos de ortodoxia espírita.

Ao invés de me deter nos versículos de O Livro dos Espíritos, sentei uma tarde na casa de meu amigo querido e disse pra ele: “Devo parar aqui para escrever. Em nenhum outro canto me deixarão em paz”. Então, fui acometido por uma facilidade poética a tomar minha mão e por imagens fortes a assaltar meu Espírito, que me fizeram escrever as quatro partes que estavam faltando da música em menos de 30 minutos.

O resultado: não ouso dizer que seja minha esta obra que se lê abaixo.


O Auto da Terra do Pé Rachado
(Paula Jucá/Allan Denizard)

INTRO: Dm

PARTE I - O lamento

No calor da tarde inteira
Me despenca uma canseira
Meu Deus
Meu Deus
Nesse mar de lua cheia
Se espalhando no horizonte
Para além daquele monte
Um punhado de amigos
Tão carentes tão aflitos
Com olhos sem cor nem tom
Pai nosso
Que há?
Pai nosso
Nem consigo mais cantar
Pai nosso,
Não dá
Não posso,
Só o que faço é andar
Andar
Andar
Andar

PARTE II - A divina resposta

Eu te chamo na surdina
Meu filho, coisa mais linda
Só meu
Só meu
Ti mostro todo esse povo
Sofrendo de horrores tantos
Sangrando dos oi um pranto
Faltando fé no futuro
Sem Deus, sem força, nem muro
Pros póbi se encostar
Meu filho
Não dá
Meu filho
Nem consigo mais cantar
Meu filho
Vá lá
Ti digo
Só o que basta é amar
Amar
Amar
Amar

PARTE III - A assunção

Das estrelas do horizonte
Sou feito também da fronte
De Deus
De Deus
Vejo aqui todo o passado
Da história de minhas vidas
Em outros corpos vividas
Sofrendo nesse monturo
Trago luz para esse escuro
Pro meu povo libertar
Ti sinto
No ar
Ti sinto
O meu peito vai rachar
Ti sinto
Pulsar
Não minto
Meus irmãos hei de salvar
Salvar
Salvar
Salvar

PARTE IV - A morte do salvador

Feito um fogo bem formoso
Aquecendo nosso rosto
Viveu
Viveu
Sem ver bem como se deu
Ti vimos tal qual um Deus
Ser divino entre mortais
Das tribos dos canibais
Sofrer nos canaviais
Estirado numa cruz
Ó mestre
Não dá
Ó mestre
Eu não posso te ajudar
Ó mestre
Que há?
Faz logo
Um milagre te soltar
Não dá
Não dá
Não dá

PARTE V - A revolta dos anjos

De repente o céu se abriu
E de lá se escapuliu
Choveu
Choveu
Água e fogo em serpentina
Ouro, prata e diamante
Era velho e era infante
Falando coisas de Deus
Eram crentes e ateus
Chorando em consolação
Pai Nosso
Te vi
Pai Nosso
Não duvido mais de ti
Pai Nosso
Vivi
Tão logo
Eu passei a te sentir
Sentir
Sentir
Sentir

English Version

Top Spiritualist Art in Brazil

Spiritualist Music grows each day spreading optimism and faith in future worldwide! In Brazil, Alma Sonora (something like "Sound Soul" or "Resonant Soul") has being one of the most prolific Spiritualist musical groups. In 11 years, the band won several Brazilian Music Festivals and released two albums. You can see the live clips of Pensamento Sideral ("Sideral Thought") and Canção de Amor ao Planeta ("Love Song to the Planet") just below:






Did you like it? Let’s talk about Grupo Arte Nascente (GAN) now. They commemorated 20 years in 2008 recording the first DVD of a Spiritualist Musical Play in Brazil. It has been transmitted live via web. GAN social work includes visits to hospitals, schools and musical speeches about life improvement by faith. A valuable job whose public relevance has been declared by Brazilian public authorities in Goiás State. If you want to see them in action, here goes a live video, recorded during V Mostra Brasileira de Teatro Transcendental, in Fortaleza. This amazing song is called Tudo É Amor (“Everything is Love”)!

Versión en Español

Por detrás del Parnaso de Além-Túmulo

¿Charlatanería, inconsciente o mediumnidad? ¿Cual de las tres hipótesis explica mejor el fenómeno Parnaso de Além-Túmulo ("Parnaso del Más Allá", en espanõl)? Lanzada en 1932, la antología poética entró para la historia como el primero de más de 400 libros atribuidos a la psicografia de Chico Xavier. "...en conciencia, no puedo decir que son mías, porque no hice ningún esfuerzo intelectual al graba-las en el papel", escribiría el médium un año antes, rechazando cualquier mérito por la autoría de los textos.

Originalmente eran 60 poemas, que traían firma de 14 autores lusófonos. Al largo de las ediciones siguientes fueron incorporados más textos, hasta que en la sexta (1955) el libro llegó al formato final: 259 poemas y 56 autores. De Castro Alves a D. Pedro II, hay versos de todo tipo, frecuentemente tratando de temas espirituales, morales o religiosos. ¿Que repercusión tuvo la obra? Veamos algunos ejemplos, extraídos del más completo trabajo sobre el tema hecho hasta hoy, A poesia transcendente de Parnaso de além-túmulo, de Alexandre Caroli.

Humberto de Campos, a la época ya ocupante de el sillón de Joaquim Manuel de Macedo en la Academia Brasileña de Letras, "resume el tipo de comentario hecho por los intelectuales de la época que se pronunciaron sobre el tema", según Caroli:

Yo faltaría, sin embargo, al deber que me es impuesto por la conciencia, si no confesara que, haciendo versos por la pena de Francisco Cândido Xavier, los poetas de que él es intérprete presentan las mismas características de inspiración y de expresión que los identificaban en este planeta. Los temas abordados son los que los preocuparon en vida. El gusto es el mismo y el verso obedece, ordinariamente, a la misma pauta musical. Suelto e ingenuo en Casimiro, ancho y sonoro en Castro Alves, sarcástico y variado en Junqueiro, fúnebre y grave en Antero, filosófico y profundo en Augusto de los Ángeles.

Monteiro Lobato, por su parte, afirmó: Si el hombre realmente produjo por cuenta propia todo lo que viene del “Parnaso” entonces él puede estar en cualquier Academia, ocupando cuántos sillones quiera...

Mientras eso, el fundador de la Academia Rio-Grandense de Letras, Zeferino Brasil, sentenciaba: o esas poesías son de hecho de los autores citados y fueron realmente transmitidas del Más Allá al médium que las psicografó, o el Sr. Francisco Xavier es un poeta extraordinario, genial mismo, capaz de producir e imitar asombrosamente los mayores genios de la poesía universal.

A pesar de todas las evaluaciones positivas, la obra está lejos de cualquier unanimidad. Otros analistas apuntan la existencia de versos y construcciones pobres, sonetos mal hechos. Una de las críticas más comunes fue sintetizada en 1971, en la Revista Realidad, por el crítico literario Léo Gilson Ribeiro: Una cosa es clara: Cuando el 'espíritu' sube, su calidad desciende. Es inconcebible que grandes creadores de nuestra lengua, tras la muerte queden por ahí parloteando el argot espirita.

Exagero o no, el hecho es que muchos textos atribuidos a escritores muertos parecen medio “pasados” aún. Si en algunos la semejanza es notable, a ejemplo de Augusto de los Ángeles y Guerra Junqueiro, en otros la diferencia también llama la atención... Basta ver los sonetos de Alberto de Oliveira mediumnico, bien distantes de la perfección técnica que hizo el parnasiano famoso. O aún los atribuidos la Antero de Quental, con construcciones mucho más simples del que aquellas que marcaron el estilo del poeta portugués.

Sin la pretensión de concluir el debate, dejamos aquí sólo uno de los sonetos del Parnaso para análisis. Se llama Jesus ou Barrabás? ("¿Jesus o Barrabás?", en español), y trae la firma del Príncipe de los Poetas Brasileños, Olavo Bilac. Si es de él mismo, no podemos decir. Pero que se trata de una de las más bellas piezas ya atribuidas a Espíritus, ah, se trata! Pincha aquí para leer!

Nossas músicas

Vida em Mim

Essa melodia, também da Paula Jucá, pedia uma letra à altura! Densa, intensa e tocante. Das quatro que ela nos mostrou, ainda no final de 2008, essa talvez tenha sido a mais impressionante. Talvez por isso tenha sido a última a ficar pronta. Sabe aquilo de ficar à espera da grande inspiração? Pois bem, eu fiquei várias semanas assim. Só então percebi de onde ela viria: de Harry Potter!

É isso mesmo! Algo me dizia que o último livro da série me traria o estado de espírito necessário para escrever a letra. Algo meio sombrio, medieval, composto de altos e baixos e arrematado pela redenção. Tiro e queda! Bastou ler Deathly Hallows, em especial o capítulo The Forest Again, para me sintonizar profundamente com a melodia! O resultado foi a balada Vida em Mim, que abarca, duma lapada só, a superação humana e a imortalidade da alma!

Versión en Español

La experiencia espírita de Machado de Assis

Quién diría que el mayor escritor brasileño de todos los tiempos ya anduvo em la Federación Espírita Brasileña...? El Brasil era aún Imperio, Rio de Janeiro, la capital nacional, y la FEB apenas hubo abierto las puertas. En crónica publicada día 05 de octubre de 1885 en la Gazeta de Noticias, la misma que vendría a recibir artículos espíritas de Bezerra de Menezes algunos años más tarde, Assis atrae los lectores con el título: "Non adivinan los lectores donde estuve viernes. Allá va: estuve en la sala de la Federación Espírita Brasileña, donde oí la conferencia que hizo el Sr. M. F. Figueira sobre el espiritismo".

Pero, luego a continuación, viene la advertencia a los que aguardaron un relato común sobre la visita a una institución espírita: "Sé que esto, que es una novedad para los lectores, no lo es menos para propia Federación, que me no vio, ni me invitó; pero fue esto aunque me convirtió a la doctrina, fue este caso inesperado de allá entrar, quedar, oír y salir, sin que nadie notara."

Si ya nadie esperaba por una visita de Machado a la FEB, que decir de una visita espiritual? Pues es eso aún lo que él relata dali por delante! Obvio que no se trata sólo de un relato. Como toda buena crónica machadiana, el texto es construido con base en la figura de lenguaje más bien explorada de su obra: la ironia. Acompañe en el link abajo el texto completo, indicación preciosa del actor, director e investigador literario Gláucio Cardoso. Sorpréndase con el final de la trama:

http://espiritodearte.blogspot.com/2008/08/l-l.html
Músicas do Espírito de Arte






Nossas músicas

Vontade de Viver

Sabe quando brota uma alegria intensa da alma? Quando tudo parece claro, o caminho fica nítido e você só precisa ir lá, fazer o que precisa ser feito? Foi mais ou menos assim que surgiu a letra da primeira composição autoral do Espírito de Arte. A Paulinha nos apresentou a melodia, identificada simplesmente como "o xote" e eu fiquei encarregado de "letrificá-la". Comecei com alguns rabiscos, mas o norte só surgiu mesmo com o primeiro verso, que trouxe a deixa para todo o resto.

Gosto particularmente do refrão, que contou com a colaboração do Allan. Só conseguia fazer até "dou uma flor pro mundo inteiro". Depois não vinha mais. E eis que num ensaio de domingo, dia 18 de janeiro, ficamos cantando o que já havia, junto com a melodia gravada, até sair o "cheiro de perfume e de canção"!

Com triângulo, rebolo, escaleta, violão, baixo e guitarra, além de um arranjo vocal que contou com a ajuda especialíssima de nossa integrante honorária Regina Kinjo, essa é uma música de trabalho do Espírito de Arte, junto com Deixa o Tempo Passar.




Conteúdo Extra

Currículos do Grupo Espírito de Arte

Allan Denizard

Médico graduado pela Universidade Federal do Ceará. É residente em Saúde da Família na UFC. Fundador do Y, projeto de extensão da Faculdade de Medicina que realiza trabalho de clowns em hospitais. É ator, dramaturgo, poeta e palestrante espírita. Dirigiu os grupos Arte em Cena e Água Viva na Mocidade Espírita Paulo e Estêvão. Atualmente, está afastado do Espírito de Arte.

Bruna Sales

Advogada com graduação pela Universidade Federal do Ceará e pós-graduação em Direito Processual pela Unisul. É servidora pública, lotada na Delegacia da Receita Federal de Belo Horizonte. Integrou o Centro de Assessoria Jurídica Universitária da Faculdade de Direito da UFC. É cantora espírita. Fez parte do Grupo AME como contralto. No Espírito de Arte, é vocalista, atuando na ala "mineira" do grupo.

Éder Foschiani

Graduado em Ciência da Computação pela Universidade de Fortaleza, com especialização em Gerência Estratégica da Informação. É Analista da Caixa Econômica Federal. Estuda baixo e violão. No Espírito de Arte, é instrumentista.

Larissa Bezerra

Graduanda em comunicação social com habilitação em publicidade e propaganda pelas Faculdades Integradas do Ceará (FIC). É bolsista de Iniciação Científica do CNPq com os projetos A "arte" de formar leitores autônomos e Contando história e fazendo arte. É atriz e cantora espírita. Dirigiu o Grupo Arte em Cena e integra há cinco anos o Grupo Lema. Atualmente, está afastada do Espírito de Arte.

Natália Dantas

Psicóloga com graduação pela Universidade Federal do Ceará. Cursa a Residência Multiprofissional em Saúde da Família da Escola de Saúde Pública do Ceará. Foi coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social de Quixadá. Integrou uma série de projetos durante a graduação, como o Núcleo Cearense de Pesquisas sobre a Infância. É atriz e cantora espírita. Coordenou o Grupo Arte em Cena. No Espírito de Arte, é vocalista.

Paula Jucá

Musicista com graduação pela Universidade Estadual do Ceará. É professora de piano, teclado, violão e leitura e percepção musical na Escola Viva Música Viva. Estudou Piano Erudito por oito anos no Conservatório Alberto Nepomuceno. É compositora espírita. Integrou o Grupo Ame como tecladista. No Espírito de Arte, é instrumentista.

Romário Fernandes

Jornalista com graduação pela Universidade Federal do Ceará. É repórter freelancer. Coordena a área de comunicação da Associação Brasileira de Artistas Espíritas. É ator, cantor, poeta e palestrante espírita. Integrou o elenco do filme Bezerra de Menezes, o Diário de um Espírito. Participou dos grupos Lema, Arte & Manha, Arte em Cena e Girassol. No Espírito de Arte, é vocalista e violonista, atuando na ala "mineira" do grupo.

Suzy Holanda

Atua profissionalmente como artista plástica. É cantora e compositora espírita. Integrou os grupos Ame, como soprano, e Unichristi. No Espírito de Arte, é vocalista.

Svetlana Fernandes

Estudante do Ensino Médio no Colégio Christus. É guitarrista e violonista autodidata. No Espírito de Arte, é instrumentista.

Conteúdo Extra

Endereços dos locais de apresentação do Espírito de Arte

Centro Espírita André Luis: Rua Tenente José Barreira, 244, Floresta (Próximo à Avenida Dr. Theberge e ao Posto de Saúde da Floresta)

Centro Espírita Aurora Redentora: Rua Professor Wilson Aguiar, 423, Edson Queiroz (Rua paralela à Washington Soares, que começa no Aurora e desemboca na Unifor)

Centro Espírita Caminheiros da Luz: Av. Humberto Monte, 1929, Bela Vista (Três quarteirões após a Jovita Feitosa, sentido praia-sertão, ao lado da Padaria Priscila

Centro Espírita Francisco de Assis: R. Senador Catunda, 117, Benfica (Vindo pela Av. da Universidade, é a segunda à direita após a 13 de Maio. O CEFA fica no segundo quarteirão)

Grupo Espírita Ave Luz: Av. A, 220 – Loteamento Nova Fortaleza – Jangurussu

Grupo Espírita Horizontes da Vida: Rua José Camelo, 32, Vila Betânia (Segundo sinal após o Campus da UECE no Itaperi)

Grupo Espírita Paulo e Estevão: Rua Luiza de Miranda Coelho, 743, Água Fria (Rua transversal à Washington Soares, onde fica o Dragon Motel)

Grupo Espírita Raio de Sol: Avenida F, 421 - 3ª Etapa do Conjunto José Walter

Instituto de Cultura Espírita: R. Benjamin Barroso, 795, Monte Castelo (Rua do HSBC da Av. Bezerra de Menezes, à direita de quem vem do Centro)

Sociedade Espírita Irmãos do Caminho: Rua Minas Gerais, 732, Pan-Americano (Próximo à sede do Incra, na Av. José Bastos)

Nossas músicas

Um Novo Começo

A melodia foi criada pela Paulinha e de início, devo confessar que não havia percebido a energia do samba nela. Passados alguns dias, decidi fazer a letra daquela música que, para mim, era tão intrigante. Numa certa noite, eu sentei, fechei os olhos e coloquei a melodia para tocar. A letra foi saindo aos poucos, com o desejo de imprimir nela uma mensagem de esperança e fé no futuro.

Fala sobre o processo de reencarnação, sobre como Deus é bom por nos dar uma nova chance de consertar os nossos erros e tentar acertar numa outra vida. Desse jeito, ela tenta trazer para as pessoas uma idéia de que a reencarnação é a forma com que Deus nos mostra seu amor de pai, por sempre nos dar uma nova oportunidade de crescer.